terça-feira, 2 de setembro de 2008

Dama das Memórias Perdidas

Caminhando sem rumo
Apenas observa
Sem pensamento
No que passou, o que passará
Em seus cabelos o vento sopra
Em seu olhar
Apenas a doçura existe
Ela senta e vê
Os pássaros cantores
O sol radiante
Deita-se na grama
E olhando ao céu começa a imaginar
Os ventos uivam
As folhas caem
Imagens se formam
Uma criança brinca
Uma dor se cala
E ao passado ela volta
Fecha seus olhos
E uma lágrima discreta
Escorrega devagar em sua face
E o que passou não voltará
Se poe a pensar
E o futuro o que será?
Será que mereço saber?
Ou meu castigo e não conhecer?
Levanta-se em passos tímidos
Se põe a caminhar
E na curva da esquina
Ela some
e o que passou
o que passará

Ninguém mais sabe